O certo e o errado são uma questão de significado
o ritmo que me falta é o do meu coração
a água que me lava é exactamente a mesma que eu preciso para molhar esta limpeza
o que eu penso está certo e o que eu penso que não está certo devia estar
enganei-me no caminho e conheci pessoas boas
e acertei quando dei o meu coração a quem não o queria
o ritmo que me faz falta é o do meu coração
cuspo a humidade que tinha a mais e penso que o que é bom é só o que eu preciso
o certo e o errado são uma questão de significado
o bom e o mau dependem da edição do livro e da grossura do romance
a minha vida não depende do que eu acho dela e não quero que passe a depender
se depender cai
sou quem me segura sou o único que me pode segurar
acredito em mim só porque existo se deixar de acreditar em mim desaparecerei pouco a pouco como as imagens quando mentem
há um ritmo uma cadência neste bocadinho de ar
há um som uma canção neste bocadinho de ar
se encaixar um som aqui neste bocadinho de ar vou fazê-lo gritar para mim exactamente como quero ouvir
está prestes acontecer uma coisa linda que só é minha por ser agora
sou um oportunista
aproveito-me de mim e de ti
aproveito-me de mim e é tão bom como eu
aproveito-me e é tão bom
aproveito e é tão bom
é tão bom
é tão bom
Poema do livro "O Manual da Felicidade" de João Negreiros
a água que me lava é exactamente a mesma que eu preciso para molhar esta limpeza
o que eu penso está certo e o que eu penso que não está certo devia estar
enganei-me no caminho e conheci pessoas boas
e acertei quando dei o meu coração a quem não o queria
o ritmo que me faz falta é o do meu coração
cuspo a humidade que tinha a mais e penso que o que é bom é só o que eu preciso
o certo e o errado são uma questão de significado
o bom e o mau dependem da edição do livro e da grossura do romance
a minha vida não depende do que eu acho dela e não quero que passe a depender
se depender cai
sou quem me segura sou o único que me pode segurar
acredito em mim só porque existo se deixar de acreditar em mim desaparecerei pouco a pouco como as imagens quando mentem
há um ritmo uma cadência neste bocadinho de ar
há um som uma canção neste bocadinho de ar
se encaixar um som aqui neste bocadinho de ar vou fazê-lo gritar para mim exactamente como quero ouvir
está prestes acontecer uma coisa linda que só é minha por ser agora
sou um oportunista
aproveito-me de mim e de ti
aproveito-me de mim e é tão bom como eu
aproveito-me e é tão bom
aproveito e é tão bom
é tão bom
é tão bom
Poema do livro "O Manual da Felicidade" de João Negreiros